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28/09/2020

Intenção de consumo melhora, mas queda na renda é problema.

Indicador da CNC que mostra a disposição do brasileiro consumir avançou 1,3% em setembro, para 67,6 pontos, ainda longe do patamar pré-pandemia

 

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), cresceu em setembro, após cinco meses seguidos de queda. Foi uma alta modesta, de 1,3%, chegando aos 67,6 pontos. O indicador iniciou o ano em 97,1 pontos. Mesmo com a alta, o índice registrou o pior desempenho para um mês de setembro desde o início da série histórica, em janeiro de 2010. Além disso, no comparativo anual, houve recuo de 26,9%. O indicador está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015.

RENDA

A queda na renda é o principal problema sentido pelos consumidores. O subíndice do ICF que espelha a percepção do brasileiro em relação à própria renda recuou 1,1% em setembro, neste caso, a sexta queda seguida, atingindo 76,5 pontos. Em janeiro, o indicador de renda atual registrava 112,7 pontos. Os demais subíndices do ICF cresceram, com destaque para o que mede a perspectiva profissional dos brasileiros, que apresentou o maior crescimento mensal em setembro (+5,9%), chegando a 75,2 pontos. A satisfação dos consumidores com relação ao emprego avançou 0,3%.

Em relação às condições de consumo atual, a alta foi de 1,6%, e o item Acesso ao Crédito seguiu o mesmo caminho, registrando aumento mensal de 0,8%. O levantamento mostra ainda que há uma maior disposição por parte do consumidor em comprar bens duráveis. O subíndice que faz essa avaliação avanço 3,2% em setembro, a segunda alta consecutiva. No entanto, esse indicador marca apenas 42,3 pontos, o menor da pesquisa em setembro.

 

FONTE: Diário do Comércio (Jornal das Associação Comerciais do Estado de São Paulo)

IMAGEM: Thinkstock